Kreuztanz aus der Dobrudscha/pt
Também denominada de Kreuzpolka aus der Dobrudscha.
Próvém da ilha idiomática germânica isolada na Dobrudscha situada entre a foz do rio Danúbio e o Mar Negro.
Posição inicial
Dança em 2 pares frente a frente, na linha do círculo, afastados cerca de 8 passos, mãos soltas.
Descrição da dança
Compasso 1-2: 4 Passos iniciando com o pé de fora de encontro ao outro par, o último passo batendo o pé no chão
Compasso 3-4: 4 Passos iniciando com o pé de dentro, retornando de costas, o último passo batendo o pé no chão, os parceiros se voltam levemente frente a frente
Compasso 5-8: Moças caminham desviando do rapaz que vem ao seu encontro pela esquerda, com 4 passos até a posição contrária e com mais 4 passos retornando de costas para seu lugar. Rapazes caminham com 8 passos para a posição contrária, na diagonal e retornam para seus lugares de costas, desviando pela esquerda e costas com costas da moça que vem ao seu encontro
Compasso 1-8 Wiederholung: Conforme compasso 1-8
Compasso 9-10: Posição convencional de dança, 2 passos de polca rodada com um giro anti-horário completo, 3 batidas de pé no final
Compasso 11-12: 2 Polca rodada giro horário, 3 batidas de pé no final
Compasso 13-16: Giro de dois passos horário no lugar
Compasso 9-16 (Wdh): Conforme compasso 9-16
No último giro de dois passo os pares podem se movimentar para a direita vindo a ficar com um novo par.
Curiosidades sobre a descrição
A segunda parte do Kreuztanz na descrição original é muito difícil de dançar. De acordo com Karl Horak: O par faz 2 passos de polca e um giro anti-horário, em seguida um giro horário.
O instrutor de dança de Leonberg, Reinhold Fink consultou Karl Horal nos anos 80 em Schwaz e questionou entre outras sobre a notação do Kreuztanz. De acordo com Fink, Horak falou na época que hoje colocaria a segunda parte de outra forma, com apenas um passo trocado para a esquerda seguido de 3 batidas de pé, da mesma forma para a direita e depois giro de dois passos. Assim a dança ficaria mais fluente em sua execução.
Observação
Esta observação deixa transparecer a forma de registro ainda praticada há poucos anos que além da observação também davam espaço para „embelezamenos“ da mesma.
Fonte
- Hans von der Au „Deutsche Volkstänze aus der Dobrudscha“, Regensburg 1943/1955
- Karl Horak, Deutsche Volkstänze 48/49, Deutsche Volkstänze aus dem Karpatenraum
- Der Fröhliche Kreis 3/2007, Seite 10
- Übertragen von Volksmusik und Volkstanz im Alpenland